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 São as intenções que elaboram e constroem os atos, que por sua vez, iniciam, desenvolvem e concluem as obras.

 

Portanto, o Ser Humano não deve ser criticado, julgado, condenado e/ou castigado em seus sentimentos, pensamentos e atos, mas sim em suas obras, ou melhor, em suas intenções. Sr. Jair Tércio.

 

Eis que, meus amados , o Ser Humano inicia-se na senda do bem viver com o conhecimento; Eleva-se em tal senda com o autoconhecimento; e exalta-se na mesma com a auto-realização. Sr. Jair Tércio.

 

Eis que um pai, quando verdadeiro, aspira e, ao mesmo tempo, conspira para ter os seus filhos por perto, estejam eles crescidos ou não.

No entanto, Deus , a vida do absoluto, Pai nosso que é e está em toda parte, não houve pedidos finitos.

Portanto, o Ser Humano necessita aprender a saber pensar até não mais poder, ou seja, até o desmedido, para saber pedir desmedidamente, imutavelmente. Sr. Jair Tércio.

 

Segundo o Plano Divino

 

A necessidade oportuniza a vontade;

A vontade oportuniza a imaginação;

A imaginação oportuniza a inteligência;

A inteligência oportuniza a verdade;

A verdade oportuniza a consciência;

A consciência oportuniza a ciência.

Assim, o Ser Humano deve se apressar na busca da verdade, enquanto não perde a coragem. Sr. Jair Tércio.

 

 

 

 

 


O Autoconhecimento II
O Autoconhecimento II

"O Ser Humano tem o dever moral de moralizar-se, autoconhecer, enfim, espiritualizar-se. E, considerando que no Universo energia e matéria se relacionam, deve, através da matéria, buscar indagar compreender sua origem; enfim, indagar quanto à criação natural". Sr. Jair Tércio

 

 

 

REFLEXÃO SOBRE O AUTOCONHECIMENTO

 

"Nada é tão difícil como conhecer a si mesmo". Essa frase dita pelo filósofo francês Diderot traz à tona a contradição em que vivemos nos dias atuais. Nunca tantas pessoas procuraram tão avidamente conhecimentos que pudessem auxiliá-las na busca de uma vida mais plena e feliz. A quantidade de títulos sobre auto-ajuda disponíveis nas livrarias e a gama de novos leitores que são convidados a ingressar nesse mercado a cada ano mostram claramente essa tendência.

 

Fizemos do autoconhecimento o novo "objeto de desejo" da humanidade e o transformamos na nova onda a ser surfada. Dizer para os amigos que pratica meditação, ioga, ou simplesmente que se submete a algum tipo de massagem terapêutica virou símbolo de poder e de status e evidenciou mais uma manifestação do ego: a vaidade espiritual. É exatamente nesse ponto que o remédio se transforma em veneno. Mudamos o caminho sem mudar a forma de caminhá-lo.

 

No exato momento em que transformamos a busca por novidades na pedra filosofal que nos trará a solução para todos os males, entramos em um estado de auto-engano. Tal situação nos faz acreditar que o milagre é maior que o santo que o praticou, gerando uma incapacidade de recuperarmos nossa própria experiência, pois ficamos presos na ótica do senso comum. Surge, assim, uma visão superficial da realidade, em que a lógica do modelo sobrepõe-se à lógica da vida, impedindo-nos de entrar em contato com uma autoconsciência mais libertadora e verdadeira. Bem exemplificam isso estes versos do poeta Patativa do Assaré: "meu homem fala bonito, fala como ninguém. Às vezes sei que ele tá mentindo, mas ele mente tão bem. No final acabo pensando, razão! Acho que ele é que tem."

 

A vida é eterna incerteza, surpresa e perplexidade. Viver não é saber. Não é ter. Não é conquistar. Não é nem mesmo ser. A vida é um sublime e contínuo vir-a-ser. A verdadeira experiência de autoconhecimento, aquela que transforma e traz esperança, está além da superficialidade dos nossos modismos. Monet tinha uma galeria de arte com quadros de outros pintores para desenvolver sua intracepção. "Essa galeria é para eu educar o meu olhar", dizia ele. É preciso perceber as sutilezas das coisas. Nem sempre o que é "óbvio" é claro.

 

Portanto, para resgatarmos a integralidade do nosso ser e vivenciarmos uma experiência plena de autoconhecimento, basta apenas deixarmos de procurar "fórmulas mágicas de felicidade" e mergulharmos com profundidade em nossa sabedoria interior, abrindo mão do controle e da certeza e entregando-nos ao fluxo da vida. Sabemos que os caminhos são muitos. A forma de caminhá-los, no entanto, é que fará toda a diferença. Não é o caminho que faz o caminhante, mas sim, o caminhante é quem faz o caminho.

Evoluir é o voltar-se para si. É ter-se e saber-se, apropriando-se de sua própria história e fazendo dela o seu verdadeiro mestre. Uma semana cheia de surpresas para todos e até o próximo domingo.

 

Pesquisador: Prof. David Ribeiro